PENSAMENTOS E FRASES

“A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe."

(Jean Piaget)

quinta-feira, 17 de março de 2011

A LINGUAGEM

Prof.ª Bianca Graziela
1ª período - FAMA (Faculdade Machado de Assis)

      A linguística é a ciência que investiga os fenômenos relacionados à linguagem e que busca determinar os princípios e as características que regulam as estruturas das línguas.

Falante narrativo é um individuo que aprendeu aquela língua desde criança e a tem como materna ou primeira língua.

Uma comunidade de fala consiste de um grupo de falante que compartilham de um conjunto específico de princípio a subjacentes ao comportamento linguístico.

O corpus fornece material linguístico a ser analisado.


Variantes de prestígios e variantes estigmatizadas

Algumas variantes podem ser consideradas neutras do ponto de vista de prestígio. Temos em qualquer língua as chamadas variantes padrão e variante não-padrão. Os princípios que regulam as propriedades das variantes padrão e não-padrão geralmente extrapolam critérios puramente linguísticos.


 Exemplo:
 As terminações “ndo” passando para “no” = comeno, fazeno, quereno.
      Obs.: essas variações só acontecem no gerúndio. Por exemplo, “eu veno banana” não ocorre.

“vassoura, assovio” ~ “bassoura, assobio”.
“ruim” = “ruim”~”ruim”( o símbolo~indica a alternância entre  formas ).

Não há variante melhor ou pior de uma língua. Há variantes de prestígio, estigmatizadas ou neutra.
O dialeto são as particularidades da fala de um individuo.

Variantes não-linguísticas:

1- Variantes de sexo

      A fala do homem e da mulher, por exemplo, se faz marcar na organização linguística. Temos variantes de sexo (masculino ou feminino). No português mineiro observamos que o uso do diminutivo é recorrente na fala feminina: “Olha que gracinha aquele vestidinho amarelinho!” Parece difícil imaginar um homem dizendo o mesmo enunciado. Geralmente, na fala masculina observa-se com menos freqüência o uso do diminutivo.

2- Variantes etárias
 
      Contamos também com variantes etárias. Note que pessoas mais idosas, por exemplo, são mais propensas a pronunciar o R final das formas de infinitivo dos verbos (cf.”cantar”), ou os s plurais de substantivos (“os meninos”) Jovens tendem  a omitir estes sons nestes  contextos (cf, “cantá” e os menino ) .


3- Variantes estilísticas

      Qualquer pessoa está ciente de variantes formais e variantes informais de sua língua. Estas variantes são estilísticas.



Dentre os fatores não-linguísticos ressaltamos: região geográficas, faixa etária, gênero, (masculino, feminino, neutro.). estilo (formal, não-formal), grau de instrução e  classe social.



Variante
      As propriedades linguísticas compartilhadas por um grupo específico de falantes. Temos assim variantes etárias, variantes de sexo, variantes geográficas (como por exemplo a variante de Belo Horizonte), etc.



      A gramática prescritiva ou gramática normativa explicita as regras determinadas para uma língua qualquer. Contudo, é basicamente impossível encontrar um falante que faça uso de todas as regras gramaticais prescritas, sem violações.


      A gramática descritiva tem por objetivo descrever as observações linguísticas atestadas entre os falantes de uma determinada língua sem prescrever normas ou definir padrões em termos de julgamento de correto-incorreto, busca-se documentar uma língua tal como ela se manifesta no momento da descrição.

      A linguística diacrônica, que é também chamada linguística histórica, analisa a linguagem e suas mutações durante um determinado período. Neste caso explicita-se o período a ser considerado e o material linguistico a ser adotado na análise.

      A linguística sincrônica  investiga as propriedades linguísticas de uma determinada língua em seu estagio evolutivo atual. Deve-se explicitar a comunidade de fala observada e as condições da coleta do corpus a ser adotado de análise.


     Sausurre propõe a dicotomia entre a língua e fala. A língua constitui um sistema linguístico compartilhado por todos os falantes da língua em questão. A fala expressa as idiossincrasias particulares da língua utilizadas por cada falante. O linguista busca seu  material para analise na fala.

                                                 Gramática
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                                   Fonologia Sintaxe Semântica


      A fonologia estabelece os princípios que regulam a estrutura sonora das línguas, caracterizando as sequências  de sons permitidas e excluídas na língua em questão.


 A sintaxe analisa o mecanismo subjacente à estrutura gramatical, definindo a organização dos constituintes. 


 A semântica estuda a relação entre conteúdos e significados.



Ementa Linguística II:
     Estudo do componente sonoro da linguagem com ênfase no português brasileiro.


Ementa Linguística IV: Sociolinguística



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